PEDRA NOS RINS
Olá amiguinhos, como estão?
Hoje, vamos falar sobre um assunto muito importante que afeta tantos brasileiros: pedra nos rins.
Mas o que é pedra nos rins?
A pedra no rim é formada por diversos fatores como: cálcio, ácido úrico e oxalato. Quando essas substâncias aparecem em grande quantidade e há pouco líquido para dissolvê-las, surgem cristais que se avolumam e viram os cálculos. O tamanho deles podem variar e chegar a 2,5 centímetros.
Os rins funcionam como dois grandes filtros de sangue. Além de água para formar a urina, eles retêm diversos elementos, entre eles aqueles que formam os cristais.
Estamos falando de uma condição dolorosa marcada pela formação de pedrinhas que prejudicam o sistema urinário, essa formação endurecida pode surgir nos rins e impedir outro ponto do canal urinário. Como o ureter (canal que transporta a urina até a bexiga), é muito estreito, a partícula acaba enterrada no ureter. Para expulsá-la, o organismo provoca contrações e causa dores intensas.
As pedrinhas formadas pelo cálcio correspondem a cerca de 80% dos casos de cálculo renal (como mostra a imagem). Mas, existe ainda um outro tipo de pedra, mais raro, a estruvita. Diferentemente das outras, essa ocorre principalmente em mulheres. Sua origem é uma infecção causada pela bactéria Proteus mirabillis, que altera o PH da urina, facilitando a aglomeração de partículas de magnésio, fosfato e amônia.
Essa formação pode chegar a 11 cm, ocupando todo o espaço do rim. Como é mais mole, o xixi consegue passar por ela e assim não há dor. Um perigo, pois o problema não é notado, e o rim pode acabar seriamente afetado.
E quais são os sintomas?
Os sinais de pedra nos rins podem ser:
- Cólica, que começa na região lombar e passa para outras áreas.
- Dor no baixo ventre.
- Sangue na Urina.
- Vontade de fazer xixi toda hora.
- Náuseas e vômito.
Os fatores de risco podem ser ingestão em excesso de alimentos ricos em cálcio e proteínas, pouco líquido na dieta, altas temperaturas (muita transpiração e falta de hidratação adequada deixam a urina mais concentrada, aumentando a aglomeração das partículas), hipertensão (pressão arterial acima do normal exercida pelo sangue sobre as paredes dos vasos de um determinado órgão, pressão alta).
E qual é o tratamento?
Quando é pequena, a pedra costuma ser expelida naturalmente. Basta aumentar a quantidade de líquido ingerido.
A partir de 1 cm, os procedimentos médicos entram em ação para fragmentar o cálculo de viabilizar sua eliminação. Uma das opções é a Litrotripsia extracorpórea, a menos agressiva para o organismo. Nela, ondas eletromagnéticas destroem o material sólido.
Na tradicional técnica percutânea, é feita uma incisão nas costas do paciente e o aparelho penetra na pele até atingir o rim para retirar o cálculo. O Procedimento exige internação de até 5 dias para recuperação.
Como prevenir?
Uma das prevenções é maneirar no sal e ingerir bastante água.
Evitar alimentos com alto teor de oxalato, como espinafre, nozes, pimenta e chá preto, assim como reduzir a ingestão de cerveja, carne vermelha e frutos do mar, pois eles elevam ainda mais os riscos de formação de cálculos.
O VÍDEO A SEGUIR RETRATA UMA CIRURGIA DE PEDRA NO RIM.
MAS ATENÇÃO: PODE CONTER CENAS FORTES!
Alunas: Ana Laura Rombanholo Podanoschi
Gabriela Maganotti Brólio
Laura Quinhone Ferman
Raíssa Damiam Paiva
Tainara Queiroz de Marchi
Comentários
Postar um comentário